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07/02/11

O COMÉRCIO COLONIAL E O MERCANTILISMO


O comércio colonial que, como já se viu, trouxera imensa riqueza, tinha como principais agentes, uma camada da população que tradicionalmente se dedicava ao comércio e que dispunha de um enorme poder económico: a Burguesia.

O fortalecimento de um Estado assentava na maior concentração de riqueza. Ora se esta riqueza vinha do comércio colonial e, portanto, das transacções comerciais, o Estado não podia deixar de intervir no comércio. Esta intervenção, com interesses políticos, denomina-se Mercantilismo.

Segundo os seus teorizadores, a riqueza de um Estado está directamente proporcional à existência de metais preciosos nesse mesmo Estado. Quanto mais ouro e prata possuísse um Estado, maior riqueza poderia alcançar, já que poderia cobrar mais impostos aumentando portanto as suas riquezas.

Os Estados que detivessem colónias exportadoras desses metais nobres podiam assentar aí o seu enriquecimento. Aqueles que não estivessem nessas condições teriam que tentar aumentar o ritmo do seu comércio, aumentando o máximo de vendas ao estrangeiro (Exportações) e diminuindo as compras (Importações) de modo a que os metais pudessem entrar em maior número do que sair. Deste modo conseguir-se-ia uma balança comercial favorável.

Assim:

O MERCANTILISMO



Para que o mercantilismo resulte, é necessário que o Estado incentive a produção, criando medidas que protejam os produtos e que evitem a concorrência estrangeira. A isto se chamam “medidas proteccionistas”. Entre as principais temos:

n o lançamento de impostos de fronteiras pesados, sobre a importação de produtos manufacturados,

n a instituição de prémios ao comerciante com mais exportações,

n a ajuda ao desenvolvimento industrial (subsídios, privilégios e desenvolvimento das manufacturas, para que se melhore a produção nacional e assim se aumente o número de produtos a exportar).

Deste modo, vemos a França a incentivar o desenvolvimento das manufacturas, apostando em produtos de boa qualidade que lhes permitissem alcançar mercados.

Várias medidas vão ser tomadas para a realização deste aumento. Assim: tenta-se criar um maior número de indústrias como a da seda (plantando-se amoreiras), a do linho, pelo incentivo ao seu cultivo...

Cria-se também um regulamento de trabalho que estabeleça um horário, o salário que deve ser pago…

Impede-se a saída dos artesãos qualificados como medida dupla: evitar que esses artesãos possam ir trabalhar para outro país, fazendo assim concorrência aos seus produtos e também para que estes artesãos possam dar o seu contributo para o crescimento do país. Oferecem-se ainda altas remunerações a artífices estrangeiros de forma a atraí-los para a França.

Em França, governava então Luís XIV que tinha como Ministro de Estado Colbert.

Este ministro vai ser o grande dinamizador da prática mercantilista.

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