Frases de personalidades históricas!

Musica Medieval

23/04/12

Resumos para o Teste Intermédio

O expansionismo europeu
A Europa antes dos descobrimentos
Durante o século XIV a Europa passou por uma grave crise demográfica, económica, social e política.
O comércio antes dos descobrimentos era feito por comerciantes muçulmanos, que traziam a vários pontos do mar Mediterrâneo na Europa principalmente a Itália.
Com isto existem vários intermediários o que faz que o preço dos produtos aumente.

O conhecimento do Mundo
No início do século XV, os europeus consideravam-se o centro do Mundo, sendo o conhecimento dos continentes asiático e africano bastante limitado. Do continente americano e da Austrália nada se conhecia.

Interesses dos grupos sociais
Até ao século XV os povos viviam isolados sem imaginar os habitantes das outras regiões. Esta situação alterou-se quando os Italianos e, depois, os Portugueses tomaram a iniciativa de entrar pelo Mar desconhecida, quebrando barreiras geográficas.
Várias motivações levaram os Portugueses à descoberta das novas terras:
• Rei – Procurava soluções para os problemas económicos que afectavam Portugal e também procurava aumentar a riqueza do país;
• Nobres – Tinham de novo oportunidade de se dedicarem à guerra, podendo adquirir novas terras, cargos e títulos;
• Burgueses – Desejavam novos produtos para fazerem comércio;
• Povo – Desejava conseguir melhores condições de vida;
• Clero – Movidos pela defesa da fé cristã desejavam ir combater seus inimigos de longa data, os Muçulmanos.


Condições da prioridade portuguesa
Os portugueses tinham também as melhores condições para partirem à procura de novas terras:
• Clima de paz:
• Posição geográfica;
• Tradição marítima;
• Conhecimento de instrumentos náuticos (astrolábio, quadrante, bússola, balestilha, vela triangular, caravela, navegação astronómica, portulanos);
• Estabilidade económica.

Conquista de Ceuta
Aconteceu em 1415 e foi um acontecimento fundamental para a expansão portuguesa. Várias razões levaram à conquista desta cidade:
• Existência de ouro e especiarias em Ceuta;
• Localização estratégica (junto ao estreito de Gibraltar, o que permitia que a quem a conquistasse controlasse o comércio do mar Mediterrâneo);
• Evitar as expedições dos piratas marroquinos para atacar a costa algarvia.
Depois da conquista Ceuta pelos portugueses os muçulmanos desviaram as rotas do comércio para outras cidades e começaram a ataca-la constantemente.

Ocupação e descobrimento do arquipélago da Madeira e dos Açores
Em 1419 ocupou definitivamente a Madeira. Mais tarde, o Infante D. Henrique, senhor das ilhas por doação do rei, mandou dividi-las em capitanias.
Em 1927 Diogo de Silves atinge os Açores. Nos Açores utilizou-se o mesmo sistema de divisão de capitanias.

A passagem do Cabo Bojador e os avanços para sul
Em 1434, Gil Eanes, passou o Cabo Bojador e aumentou o conhecimento dos portugueses sobre o continente africano.
Em 1960 Diogo Gomes chegou à Serra Leoa e posteriormente ao arquipélago de Cabo Verde.
Contrato de arrendamento a Fernão Gomes
Em 1469, D. Afonso V arrendou a Fernão gomes, rico burguês de Lisboa, o monopólio do comércio com a costa africana (com algumas excepções), por um período de cinco anos, mediante o pagamento anual de 200 000 reais e a obrigação de descobrir cada ano léguas de costa.

A política expansionista de D. João II
O objectivo de D. João II era chegar à Índia, em 1488 Bartolomeu Dias conseguiu dobrar o Cabo das Tormentas a que mais tarde D. João II viria a chamar Cabo da Boa Esperança
Os Portugueses tinham, finalmente, entrado no Oceano Índico.

A rivalidade luso-castelhana
A rivalidade entre Portugal e Castela, provocada pelas disputas sobre as terras descobertas, vinha já do século XIV, quando os dois estados reivindicaram a posse das ilhas Canários.
Com objectivo de pôr fim a este conflito em 1479, assinou-se o Tratado de Alcáçovas, que atribui a Portugal as terras a sul das Canárias, ficando estas ilhas como pertença de Castela. No entanto, com a descoberta da América, por Cristóvão Colombo, em 1492, o conflito reacendeu-se.
Em 1492, Cristóvão Colombo com o apoio dos reis de Castela chegou às Antilhas (América), pensando atingir a Ásia. Como as Antilhas se localizavam a sul do paralelo do tratado de Alcáçovas, Portugal reivindicou as terras, o que provocou um novo conflito com Castela.
Em 1494, com a intervenção papal, foi assina do outro acordo o Tratado de Tordesilhas.
Tratado de Tordesilhas: Neste tratado estabeleceu-se a divisão do mundo em duas partes, separadas por um meridiano que passava a 370 léguas a ocidente das ilhas de Cabo Verde. As terras descobertas, ou a descobrir, a ocidente dessa ilha pertenceriam a Castela e as descobertas ou a descobrir, a oriente pertenceriam a Portugal.


A chegada à Índia e ao Brasil
Em 1497, Vasco de Gama a mando de D. Manuel I (sucessor de D. João II) partiu de Lisboa para a Índia.
Em 1498, Portugal tinha oficialmente chegado à Índia.
D. Manuel mandou outra aramada para a Índia, comandada por Pedro Álvares Cabral, para tentar impor a presença portuguesa no oriente. Mas no percurso as embarcações desviaram-se para sudoeste o que fez que em 1500, Pedro Álvares Cabral chegou à Terra de Vera Cruz (Brasil).

Os portugueses na África Negra
O principal objectivo dos Portugueses em África era fazer comércio. De África os portugueses trouxeram várias especiarias e também ouro.
De África também partiram inúmeros escravos.

Os portugueses no oriente
O principal objectivo dos portugueses era apoderarem-se do comércio lucrativo das especiarias, sedas, porcelanas e pedras preciosas.
D. Manuel I nomeou governadores para oriente, alguns com o título de vice-rei, com objectivo de administrarem e defenderem os territórios conquistados. Os primeiros foram D. Francisco de Almeida e Afonso de Albuquerque.

Os portugueses na América (Brasil)
Havia pouca população no Brasil. A população estava organizada em tribos e foram chamados de Índios brasileiros.
Ao princípio o Brasil não tinha grande interesse para os portugueses, a única coisa que traziam de lá era pau-brasil.
Mais tarde D. João III decidiu fomentar a colonização do Brasil através do sistema de capitanias, o que fez que a partir de 1530 surgissem as primeiras povoações. Desenvolveu-se o cultivo da cana-de-açúcar, o que contribui para o aumento do comércio português.
O Império Espanhol
Os espanhóis criaram um enorme império colonial, principalmente na América.

O Império espanhol na América
Novas rotas do comércio intercontinental
Os descobrimentos dos portugueses e espanhóis permitiram a abertura de novas rotas comerciais que passaram a ligar todos os continentes:
• A rota do cabo (Lisboa, Cabo da boa esperança e Índia);
• A rota do extremo oriente (Índia, Macau, China, Japão e Timor);
• As rotas atlânticas (Europa, África, América);
• A rota de Manila (Sevilha, América, Manila)

A dinamização dos centros económicos europeus
O domínio das novas rotas comerciais tornou Lisboa e Sevilha “senhoras rainhas do oceano”.
O comércio em Portugal foi organizado através da casa da Mina primeiro e depois pela casa da Índia. A esta instituição, controlada por um feitor que dependia directamente do rei, competia:
• Servir de armazém de mercadorias e de alfândega;
• Vender as mercadorias vindas do império;
• Adquirir os produtos que as armadas deviam levar do reino para servir de mercadorias de troca;
• Organizar as viagens da rota do Cabo.

Resumos para o Teste Intermédio

Renascimento e Reforma
O renascer da Europa
Paralelamente aos descobrimentos, em algumas regiões da Europa, o Homem ia-se descobrindo a si mesmo.
De facto, nos séculos XV e XVI, foi-se, afirmando, em Itália, um movimento cultural chamado Renascimento, inspirado na cultura greco-romano que pretendia valorizar o Homem, orgulhoso de si próprio, confiava nas suas possibilidades para melhorar o seu destino da Terra – Antropocentrismo (anthropos – Homem + centro)

Focos de difusão do Renascimento
Algumas das cidades-estado italianas foram o berço do Renascimento, o que se ficou a diversos factores:
• A Península Itálica ter sido o berço da civilização romana;
• A existência de escolas e universidades de grande prestígio;
• Florença, Veneza, Génova, grandes centros de comércio, e Roma capital da Cristandade foram os centros do Renascimento.
Também os Países Baixos foram um grande centro renascentista, onde se destacava as cidades de Roterdão, Lovaina e Antuérpia.

O Humanismo
São chamados Humanistas todos os que, nos séculos XV e XVI, estudaram as línguas, os textos e os autores clássicos, criticaram a sociedade do seu tempo e demonstraram um especial interesse pela valorização do Homem.
Os Humanistas criticavam os abusos e excessos do clero e o luxo e ociosidade da nobreza.
Na literatura, distinguiram-se humanistas como Erasmo de Roterdão, Nicolau Maquiavel, Thomas More, Luís de Camões, Miguel de Cervantes e William Shakespeare.


Alargamento da compreensão da natureza
O Homem do Renascimento, curioso, crítico e também racionalista revelou grande interesse pela natureza. Analisou plantas e animais, especialmente os vindos dos novos mundos descobertos pelos Portugueses e Espanhóis, observou astros e estudou a anatomia humana.
O Homem do Renascimento promoveu o desenvolvimento de vários domínios do saber:
• Astronomia;
• Medicina;
• Matemática;
• Geografia;
• Botânica.

A arte renascentista
A arte renascentista inspirou-se nas obras greco-romanas.
• Arquitectura – Utilizava formas simples e lineares da arquitectura romana. Na arquitectura destacaram-se Brunelleschi, Alberti, Bramante, Miguel Ângelo e Andrea Palladio;
• Pintura – Os pintores renascentistas inspiravam-se na Natureza. Entre temas predominantes destacam-se o corpo humano, cenas do Cristianismo e a mitologia antiga. São utilizadas novas técnicas a pintura a óleo, a técnica da perspectiva e a técnica do sfumato. Na pintura destacaram-se Fra Angélico, Massaccio, Botticelli, Rafael, Leonardo da Vinci, Miguel Ângelo, Van Eyck e Albert Durer.
• Escultura – Representação do nu, de tradição grega e romana, atingindo-se grande perfeição anatómica, devido ao estudo do corpo humano. Na escultura destacaram-se Donatello, Verrocchio, Ghiberti e Miguel Ângelo.

Crise na igreja cristã: contestação e ruptura
Os finais da idade média foram tempos difíceis para a igreja pois vivia um período conturbado, devido aos abusos dos principais membros do clero, à acumulação de cargos, comportamento imoral, venda das indulgências, ostentação e riqueza.
Alguns papas do Renascimento encomendaram obras aos melhores artistas da época.
Em 1514, o papa Leão X, para poder pagar essas obras, mandou pregar, pela Europa, a concessão das indulgências, ou seja, o perdão dos pecados mediante o pagamento de determinada quantia.
Em 1517, na Alemanha o monge Martinho Lutero, proclama as “95 teses contra as indulgências”, dizendo que só Deus poderia perdoar os pecados do Homem. Em 1521 o papa excomunga Martinho Lutero, mas ele fica com o apoio dos príncipes alemães e acabar por criar uma religião de cariz protestante.

Luteranismo
O Luteranismo é uma religião protestante que foi criada por Martinho Lutero, na Alemanha defendia a teoria que só a Deus se deveria prestar culto e só ele poderia perdoar os pecados do Homem

Calvinismo
O Calvinismo é uma religião protestante que foi criada por João Calvino, na Suíça e defendia a teoria da predestinação segundo a qual o destino de cada pessoa e marcado por Deus e nada se pode fazer para o modificar.

Anglicanismo
O Anglicanismo é uma religião protestante que foi criada por Henrique VIII, na Inglaterra. Henrique VIII criou a religião movido por razões mais pessoais de que religiosas. O rei de Inglaterra tornara-se o chefe da igreja anglicana.

Contra-Reforma
A igreja católica reagiu à reforma (criação das religiões protestantes) através da contra-reforma, no Concílio de Trento, institui novas regras internas, com o objectivo de limpar a sua imagem. A igreja católica combateu o protestantismo através do Index, da Inquisição e da Companhia de Jesus.

Resumos para o Teste Intermédio

O mundo Romano no apogeu do império
A formação do Império:
A cidade de Roma situa-se na península Itálica, junto ao rio Tibre. Segundo a tradição, foi fundada em 753 a.C. por Rómulo e Remo.
Ao princípio, Roma era um pobre povoado de pastores e de camponeses e dominava um pequeno território. Depois, com a expansão, tornou-se a capital de um grande Império.
A formação desse Império conheceu as seguintes etapas:
· Ocupação da Península Itálica – Entre os séculos VI e III a.C.
· Domínio do Mediterrâneo ocidental – Entre os séculos III e II a.C.
· Conquista do mediterrâneo oriental – Entre os séculos II e II a.C.
· Conquistas na Europa e no Próximo Oriente – Entre os séculos I a.C. e II d.C.
O Império Romano tinha por centro o mar Mediterrâneo.


Império Romano
Os motivos da expansão Romana
Os Romanos expandiram-se por variados motivos. Entre eles podemos destacar os seguintes:
· Questões de segurança;
· Motivações económicas e sociais;
· Busca de honra e glória.
Os instrumentos de integração
Os romanos procuraram transmitir a sua civilização a todos os povos. Para o efeito, utilizaram vários meios como:
· A divulgação do Latim;
· A construção de uma basta rede de estradas;
· O estabelecimento da administração pública nos territórios ocupados;
· Construção de obras públicas.
Através destes meios, as populações forma romanizadas, isto é passaram a viver à maneira dos Romanos.

Economia
A economia Romana era uma economia comercial, monetária e urbana. A isto ajudava muito o domínio do mar Mediterrâneo.

SociedadeEstratos superiores:
· Ordem senatorial;
· Ordem equestre;
· Ordem dos decuriões.
Estratos inferiores:
· Plebe rural;
· Plebe urbana;
· Libertos;
· Escravos.

Politicas

Houve vários regimes políticos:
· Monarquia – Entre 753 e 509 a.C.
· República – Entre 509 e 27 a.C.
· Império – Entre 27 a.C. e 476 d.C.

Os poderes do imperador eram:
· Poder político;
· Poder judicial;
· Poder militar;
· Poder financeiro;
· Poder religioso.

Religião
Os deuses gregos foram adoptados pelos romanos (com nomes diferentes).
Na religião romana havia dois tipos de culto o público e o familiar, mas também havia um culto ao imperador.

Arte Romana
Havia uma influência da arte grega, com aspecto mais utilitário, robusto e prático.
· Arquitectura – Construíram edifícios úteis à vida da comunidade (aquedutos, pontes, basílicas), ao lazer (termas, circos, anfiteatros) ou monumentos que glorificavam os feitos de Roma (arcos de triunfo e colunas comemorativas).
Aqueduto Anfiteatro
· Escultura – Caracteriza-se pelo seu realismo.
· Pintura – Os romanos cultivaram a pintura (paisagens, cenas de vida quotidiana, motivos históricos ou mitológicos) e o mosaico.

06/11/11

Tratado de Tordesilhas

Assinatura do Tratado de Tordesilhas (in: Manuel de Sousa, Reis e Rainhas de Portugal, SporPress, Mem Martins, 2000, pp. 81)

A descoberta da América por Cristóvão Colombo (1492) levou a um grave conflito entre Portugal e Castela. D. João II reivindicou o direito às terras descobertas por se situarem nas áreas atribuídas a Portugal pelo acordo de Alcáçovas­-Toledo.

Em 1494, após demoradas negociações, Portugal e Espanha assinam o Tratado de Tordesilhas, que dividiu o mundo em duas grandes áreas de influência. Em cada uma delas, as potências ibéricas gozavam do exclusivo de navegação e comércio nas terras descobertas ou a descobrir. Instituía-se assim a doutrina do Mare Clausum, o mar fechado.

De acordo com o Tratado de Tordesilhas, as terras situadas até 370 léguas a oeste de Cabo Verde pertenciam a Portugal, e as terras a oeste dessa linha pertenciam a Espanha.